Assumidamente fã de Vinícius de Moraes, eu poderia chamar essa nova composição de “soneto da discórdia”.
Amante da Bossa Nova, adoraria nomear esse texto como “Samba de uma desavença só”.
Poderia chamá-lo de carta, música, prosa ou poesia... todavia, é só uma declaração.
Clichês não servem apenas para serem citados em medíocres linhas como essas. Eles existem para serem colocados em prática. Há quem diga que o amor e o ódio caminham de mãos dadas. Há quem acredite nisso. Há quem vivencie.
É pela beleza da simetria, pela indiscrição da nossa compatibilidade...
Por ter certeza de que você me ama e me odeia. Tanto quanto eu gosto de você.
○● Gih Ribeiro●○
(Para o meu “eu” masculino – Leonardo Pierre)