quarta-feira, 14 de julho de 2010

À Maria Fernanda

O que há de melhor e iluminado que o nascimento de uma criança? O que dá mais alegria, mais motivos para sorrir que esse acontecimento? Serão elas que nos cobrirão de abraços, que acariciarão nossos rostos, alisarão nossos cabelos... Serão elas que quebrarão os jarros de plantas da sala, e dirão: "que foi?"! Elas serão A B E N Ç O A D A S...

Lembrando da minha infância, calma, tranqüila (só aprontava na escola), me vem a cabeça uma música do Zeca Pagodinho, chamada "Pixote", e que eu posto aqui no Blog fazendo referência, em especial, à uma menininha que certamente nascerá linda, hoje (14/07), afilhada da minha "MINININHA"...





PIXOTE - Zeca Pagodinho
(Sereno e Mario Sergio)

Criança é paz,ternura,é o doce sabor
É uma planta,
Criança é o fruto de uma dor.
Não há contratempo,nem chuva,nem vento
É um ser de luz que desponta
Que eterniza a lembrança pra vida.

Quisera ser um jurado
Pra condenar o mal com amor.

Fazer de todo curumin
A flor mais bela do jardim
Canção gostosa pra ninar
E com sorriso despertar
Esse pingo de gente
Meu pixote inocente
Sentimento no ar.


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Seja bem vinda, Maria Fernanda! Parabéns Carol, minha "Minininha do S27"... Seja ciente da sua responsabilidade de madrinha na criação dessa criança! FELICIDADES

domingo, 4 de julho de 2010

Participação especial: Eu

De repente acordei querendo ser diferente. Desejando ter outra vida... Ou até mesmo querendo entender o sentido da minha. Percebi, após olhar a minha volta, que simplesmente era necessário que eu existisse! Não por ser indispensável nas vidas das pessoas, mas por ter que fazer o ciclo continuar. Era necessário que eu nascesse, sofresse, crescesse, aprendesse... Para aí, quiçá, poder passar algo de bom adiante. E se não puder ser algo de bom, que seja pelo menos algo significativo, que faça alguma diferença, mesmo que negativamente. Pois penso que nascemos no erro, daí termos que acerta-los e advinha? Errar novamente! E assim sendo e existindo, poder fazer com que essa novela, da qual fazemos parte e o autor é Deus, prossiga, cumprindo vagarosamente, capítulo por capítulo, o que já estava escrito para mim desde antes de eu “existir”. E se acordei é porque ainda há algo a ser feito por mim, para você...
E nessa minha ânsia de querer ser diferente, de desejar outra vida – até mesmo a sua – percebi que precisando existir para cumprir o papel nessa novela eu devo apenas ser eu. Até terminar minha participação, muitos personagens passarão pelo núcleo no qual faço parte, mas não cobiçarei mais nenhuma vida. Quero ser igual a mim... Mesmo sem saber quem eu sou.
Leonardo Pierre.
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