Seguindo na rota dos pensamentos,
me pego as vezes tentando entender o que as pessoas pensam das pessoas. Depois,
me questiono duas coisas:
1.
Elas pensam nas pessoas?
2.
E se sim, por que pensam tanto nas pessoas?
Claro que é
aconselhável SEMPRE pensar nas pessoas, no que elas sentem e/ou acharão de cada
doideira nossa de todo dia. Mas andam preocupadas demais com a vida alheia...
Percebo um mundo de gente ligada
demais nas ditas verdades. O que é verdade? O que é mesmo necessário dizer?
Nisso, entra a história de assumir ou não alguma coisa. Em tempos de redes
sociais bombásticas, é até natural esse tipo de exposição. Mas, e quem não
prefere essa invasão consentida? Terá que se conformar com a invasão forçada?
Estamos em um momento onde parece
ser obrigatório assumir um relacionamento, uma orientação sexual, desejos
íntimos; revelar vontades próprias, o que não se diz, todo o sentido e
principalmente o que não faz o menos sentido! Pra que? A quem interessa?
Transformar a vida “do próximo”
em um reality show sem famosos está
se tornando patético! Sem as câmeras dos “Bigs”
programas, forçam os olhos e perdem o próprio tempo para espiar o vizinho. Como
se já não bastassem as revistas que fornecem todo o leque de assuntos, talvez
dispensáveis, das incríveis estrelas permanentes e algumas já decadentes. O
“entre, pode entrar!” não é mais necessário. Já invadiram.
Desejo que fiquem livres da
exposição desnecessária os casais discretos (A vida é de vocês, assumam o que
quiserem, se quiserem e quando quiserem), os homossexuais, bissexuais e afins
(Na boa, ninguém chega em casa com a cara dramática e diz: “Mãe, pai... sou
“hétero”!”, portanto, não se forcem caso não queiram. A vida e o que você faz
dela também é problema – e/ou prazer - unicamente seu)
Aplausos para quem faz de sua
vida um livro aberto, mas com aquelas páginas exibidas somente em edições
exclusivas!
Leonardo Pierre
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Viver... Apenas!
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