Quantos olhares, e flertes, e sorrisos de canto
Quantos encantos perfumados para um encontro qualquer
Que, antes de ir, deixou em mim a paixão.
Passageira. Mal me lembro de seu rosto...
Quantas mãos dadas flagrei e pelos dois me apaixonei!
Num surto de um ladrão, quis separar suas mãos
Para entrar no coração de ambos
Amar e ser amado num triângulo pervertido e vulgar
Danem-se as regras e o bom senso e o bem.. e o senso!
Quantas vezes neste dia
Olhei para as mãos de quem atendia
E gaguejei no meu ofício
Transpareci a paixão repentina
E lhe sorri, como criança no natal
E lhe esqueci, igual às passas do natal
Me apaixonei sem me apegar
Varias vezes em um dia
Imagine, que loucura,
Contabilizar durante a vida.
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