O peito da gente vira
Uma morada engraçada
A gente dorme, acorda e um dia
De repente sente nada...
Todo amor que dor virou
Nos inundando vez ou outra
Quando vê, já se mudou,
Foi morar noutra pessoa
E se a outra pessoa
For eu, nesse momento?
Se ontem, vazio, o peito
Abriga algum sentimento:
De quem teria herdado
Um amor tão renegado
De um alguém entristecido
Por amores repassados?
...
More em mim, talvez, (Quem sabe?)
O que já foi seu um dia;
Os amores que meus pais
Já amaram em outras vidas;
Ou aquele que José
Entregou para Maria
Deixa fraco de tão forte
Que quem imaginaria
Que da dor, o amor viria?
Sendo amado, assim: Tanto!
Requentado de outras vidas
Sem perder o seu encanto
Mesmo sofrendo avarias
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