quinta-feira, 25 de maio de 2017
Escondido
Você ainda pode vir
Ainda estou aqui calado
Rouco de não falar
Sufocado pelo silêncio que inventei
A repressão que imaginei
Justificando todo medo de berrar
Se ainda quiser, pode chegar
Na mesma rua, na mesma casa
Ainda é o mesmo lugar
Que a covardia me aprisionou
Onde os pés não flutuaram
E as asas de criança
Pela metade me cortaram
Tudo bem, a culpa é minha
Tudo bem, tudo bem
Mas se puder, venha!
Talvez eu esteja precisando
Fingindo florecer
Evitando a explicação
Do que não soube entender
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário