quarta-feira, 17 de agosto de 2016
A casa, a Lanchonete e a Culpa
Desencontrada
No meio da estrada
Em frente à lanchonete
Se alimenta só. Engorda
Se entope e polui
Cospe em si. Maltrata-se
Rasga-se e sofre
Mate-se pouco a pouco
A lanchonete
Que em frente, chama ninguém
Não pisca, Não grita
Não acusa a atenção... É a dona do mal
O mal que a Casa se propõe
Nunca será culpa dela
Ela não olha pra si
Já nem cabe mais em si
A lanchonete é o álibi perfeito
Pra quem vive seus defeitos
Apontando as deformidades
Que passam na outra calçada
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ResponderExcluirTô esperando leonardo!!!
ResponderExcluirQuero só saber o que você queria falar mesmo e saber o que vai fazer!
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