“-
Eu sei romanticar”, disse meu amigo. Assim mesmo, com o neologismo permitido
aos de mente farta e inteligente. E claro, com seu, já característico,
travessão! O que quis dizer, então, nobre amigo? Sem lhe perguntar, tentei
deduzir...
Ama
– muito! – esse rapaz. À sua maneira, confuso... tento entender. Ama a mim, eu
sinto. Seus amigos, seus pais, a irmã irritantemente adorável! Mas é difícil...
Escreve difícil falando fácil. Julga-se incompreendido, por todos, a vítima. Eu
rio. Mas ama do seu jeito, como todos amam de forma particular. Por que não
ele?
Nos
seus textos, pouco fala sobre amor. Até resolver soltar essa pérola que me
apodero sem consentimento para abordar nesse escrito. Romanticar. Criou-se um
verbo, o qual eu acredito que deva ser usado para designar uma escritura sobre
romances, sobre falar do amor, sobre quando resolver ser romântico. Você
consegue, amigo! Está aí dentro, gritando para sair...
Seja
romântico, seja doce... Mais doce, querido jornalista! Demonstre, escreva, arrisque
uns versos, vista-se de poeta e deixe, então, a poesia levar você além do chão,
além dos olhos, além do amor que talvez você não consiga enxergar daí, da
caretice de não ser careta!
Romanticar,
o verbo que só será uma ação se você permitir. Então: Romantique!
Leonardo Pierre
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Pl Carvalho, o dono do verbo. Amo você, meu amigo!
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