Eu sou um eterno traidor. Sim, de mim mesmo. Projeto
coisas internamente e é provável que 10 minutos depois, aquilo seja
completamente ignorado. E sem intenção, apenas não me coloco num nível de
exigência a ponto de ter que cumprir minhas promessas.
Talvez seja um processo da minha autodestruição
gradual. Toda essa pouca intenção de me levar a sério favorece esse cenário catastrófico
onde eu não me vejo merecedor das coisas boas que planejo pra mim. E,
inconscientemente, atendo esse recado: Mutilação. É tipo saber que precisa fazer dieta, mas
adia para a próxima segunda-feira. E no domingo, come tudo o que há de se comer
e inventa o que não seria para este fim. E na segunda diz: “Ah... eu prometi
para mim mesmo. Então posso desprometer
e não fazer nada. Quem manda em mim sou eu, mesmo quando eu me desobedeço.”...
Sabe quando você JURA que vai dormir cedo e falha
miseravelmente? Bom, o caminho para tentar entender isto pode ser este. Você
sabe o que fazer para ter mais disposição no dia seguinte, mas seu cérebro está
condicionado no inútil trabalho de lutar com o sono, só para ganhar uma batalha
interna que ninguém propôs e ninguém vence.
E assim você vai perdendo para si mesmo dia após
dia. Sem dieta, sem descanso, sem viagem, sem os planos, sem os sonhos... Os exemplos
são banais, mas aumentadas as suas proporções, chegamos às grandes frustrações,
que poderiam ter sido evitadas se você dormisse cedo...
Brincadeira.
É só fazer o exercício de olhar para dentro e se
reconhecer como dono (a) dos seus quereres. Independente do grau de relevância,
tudo que você planeja para sua vida, é importante. Então, se torne importante
para si. Dê-se esse valor. Comece a vencer sua briga interna na inclinação de atender
às metas genuínas.
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